Em 2020, as coberturas vacinas no Brasil preocupam cada vez mais. A baixa adesão fez com que medidas fossem adotadas pelo Ministério da Saúde para tentar reverter o cenário. Uma delas é o Movimento Vacina Brasil, criado em 2019 com os objetivos de resgatar o sentimento de segurança, orgulho e comprometimento com relação às vacinas, desmistificar as Fakes News, promover ações conjuntas com órgãos públicos e empresas, bem como obter o apoio de influenciadores de diversas áreas.
Além disso, foram criados os programas Saúde na Hora, que oferece recursos financeiros para unidades de saúde ampliarem os horários de atendimento, e o Saúde Sem Fake News, um canal no WhatsApp destinado ao esclarecimento de boatos. O número é (61) 9 9289-4640.
Números
Embora os dados ainda não estejam consolidados, vacinas oferecidas para crianças com até 1 ano, como a febre amarela, hepatite B para bebês de até 30 dias e a segunda dose da tríplice viral, registraram índices de 50,11%; 54,27% e 55,7%, respectivamente.
Os números são ainda piores do que os de 2019, quando, pela primeira vez na história, nenhuma alcançou a meta mínima – 90% ou 95%, dependendo da vacina. Mas é importante ponderar que o receio da transmissão de Covid-19 pode ter contribuído para os resultados.
Também chama atenção o fato de haver diferenças nas coberturas de vacinas que devem ser aplicadas simultaneamente. São os casos de BCG e pólio (ao nascer), da segunda dose da rotavírus e da pneumocócica 10-valente (4 meses), da terceira dose da pólio e da pentavalente (6 meses), bem como da primeira dose da tríplice viral e dos primeiros reforços da meningocócica C e da pneumocócica 10-valente (12 meses).
Entre crianças mais velhas e adolescentes, os indicadores insatisfatórios se repetem. Em 2020, a primeira dose da vacina HPV, cuja meta é de 80%, foi aplicada em cerca de 70% das meninas de 9 a 15 anos e em pouco mais de 40% dos meninos de 11 a 14 anos. Na segunda dose, os índices foram de aproximadamente 40% e 30%. Além disso, o reforço da vacina meningocócica C na adolescência, inicialmente oferecido dos 11 aos 14 anos e agora dos 11 aos 12, chegou no máximo a taxas em torno de 40%. A cobertura de gestantes com a dTpa em 2020 foi de 41,7%.*
A importância de câmaras inteligentes na conservação de vacinas
Neste contexto, é importante destacar ainda a necessidade da plena conservação das vacinas. Conforme a RDC 197/2017, utilizar geladeiras domésticas para este fim está proibido. Vacinas devem ser armazenadas corretamente em câmaras regularizadas pelo Ministério da Saúde/ANVISA. As câmaras de conservação inteligentes Biotecno atendem a todos esses requisitos legais e não são simples geladeiras para vacinas. Equipamentos científicos de precisão, produzidos pela Biotecno, incorporam uma série de tecnologias fundamentais para garantir o armazenamento correto de vacinas e adequar seu estabelecimento de saúde à legislação.
*Fonte: sbim.org.br