Quatro a cada 10 cidades brasileiras não têm as condições ideais para armazenar vacinas contra a covid-19, de acordo com estudo que ouviu gestores de saúde de 5.569 municípios. A pesquisa feita pelo Instituto Locomotiva em parceria com o grupo Unidos pela Vacina aponta problemas de infraestrutura e falta de equipamentos na implementação do PNI (Programa Nacional de Imunização).
O item com maior escassez nas unidades de saúde são as câmaras científicas, que garantem a faixa de temperatura entre 2°C e 8°C e contam com diversos recursos de segurança necessários para manter a integridade das vacinas, além do monitoramento e registro da temperatura.
O levantamento mostra que 22% dos municípios têm metade ou menos de metade das unidades de saúde com o equipamento. Outros 18% não contam com equipamento em todas as unidades. São 6 a cada 10 cidades aquelas que têm câmara de conservação para guarda das vacinas. O estudo também aponta que 35% dos municípios não têm uma sala de vacinação em condições adequadas.
Em relação às estratégias de vacinação, 99% dos gestores municipais disseram ter adotado a aplicação em domicílio. Os sistemas de postos volantes ou drive-thru foram utilizados em 67% das cidades. Para estas ações, também a importante a utilização de câmaras científicas portáteis, como a Smart Thermal Box Biotecno, que possui a mesma tecnologia das câmaras verticais, para sala de vacinação. Ela garante a segurança das vacinas durante o transporte, com temperatura controlada e monitorada digitalmente.
A falta de imunizantes é apontada por 47% das cidades como o principal desafio para a acelerar o ritmo da vacinação, seguida pela falta de profissionais de saúde (18%) e pelos desafios de comunicação com a população (8%).