Com o início desta nova campanha de vacinação, vieram também diversas dúvidas por parte da população brasileira.
Para auxiliar no incentivo dessa importante medida de saúde pública e evitar a disseminação de informações falsas, acreditamos ser importante esclarecer as principais perguntas sobre a vacina bivalente.
Confira abaixo a resposta para as quatro dúvidas mais frequentes:
Qual a importância da vacinação?
As vacinas antigas contra a covid, chamadas de monovalentes, continuam atuando na proteção contra casos mais graves da doença. Mas, com o surgimento de novas variantes, é preciso aumentar a eficácia contra estas mutações do vírus.
A vacina bivalente da Pfizer, aplicada atualmente no Brasil, oferece proteção?contra a variante ômicron e suas sub variantes, e foi testada em estudos ao redor do mundo inteiro.
Lembramos também que os reforços da vacina são necessários, pois a imunidade contra a covid cai ao longo do tempo. Após nova dose, os anticorpos voltam a subir consideravelmente.
Quais as reações mais comuns?
A vacina bivalente se mostrou segura e com o mesmo perfil de reações das vacinas monovalentes. As mais comuns são dor de cabeça, nas articulações, nos músculos e no local de injeção, além de cansaço e calafrios.
Normalmente estas reações somem depois de algumas horas. Caso isso não aconteça, fale com o seu médico.
Quem pode tomar a vacina bivalente?
As vacinas estão recomendadas para pessoas com 12 ou mais anos de idade. O Ministério da Saúde está focando nos grupos prioritários neste primeiro momento, como pessoas acima de 60 anos, imunocomprometidos e comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas.
Nas próximas fases, a imunização continuará sendo estendida para outros grupos prioritários. Não há previsão para o público em geral até o momento.
Preciso ter tomado as outras doses da vacina para receber o reforço da bivalente?
Sim. A vacina bivalente é uma dose de reforço. Por isso, é preciso ter tomado pelo menos duas doses da vacina monovalente, além de pelo menos quatro meses desde a última aplicação.
Então é isso:
Caso seja grupo de risco, fique atento ao cronograma das fases da campanha e entre em contato com o seu posto de saúde para não perder o prazo de vacinação. Independente de tudo, acompanhe as notícias e faça sua parte para desmentir as fake news sobre o assunto!