A vacinação em crianças protege de doenças como hepatite, tétano, poliomielite e sarampo, entre muitas outras. Se tratam de doenças graves, que podem causar efeitos severos nas crianças quando infelizmente entram em contato com estas enfermidades.
Dados preocupantes
Os números da vacinação infantil global são preocupantes. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), 25 milhões de crianças estão com as vacinas atrasadas no mundo inteiro. Esta é a maior queda contínua nas vacinações infantis dos últimos 30 anos.
O Brasil está entre os dez países com a maior quantidade de crianças com vacinação atrasada. Aqui, três a cada dez crianças não recebem as vacinas necessárias. Isso é um dado muito preocupante e que deve ser encarado de frente pela sociedade.
Quer aprender mais sobre a vacinação infantil? Então continue lendo que vamos contar para você!
Quais os riscos do baixo percentual de vacinação infantil?
Quando se trata do atraso na vacinação infantil, o maior risco é a volta das doenças que já foram eliminadas anteriormente. A poliomielite (paralisia infantil), uma doença que atinge principalmente crianças com menos de cinco anos, é um dos principais exemplos da atualidade.
De acordo com dados do SI-PNI (Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações), desde 2016 o Brasil não ultrapassa os 90% de crianças vacinadas. E o objetivo é alcançar uma cobertura igual ou maior do que 95%.
Em 2021, ainda em função da pandemia, o percentual ficou abaixo dos 70% pela primeira vez. Entre os perigos da poliomielite, uma doença sem cura, está a paralisia irreversível em membros como as pernas. No pior dos casos, a paralisia se manifesta nos músculos respiratórios, o que leva à morte do paciente.
Quando a maioria das crianças está vacinada, acontece o que chamamos de imunidade coletiva. Isso significa que o risco de infecções diminui consideravelmente, protegendo também as crianças não vacinadas.
Mas, para isso acontecer, é preciso um número alto de crianças vacinadas. Se uma parcela significativa de pais optar por não vacinar os filhos, essa porcentagem cai e as doenças voltam a circular, podendo provocar novos surtos.
Que dados explicam o baixo percentual de vacinação infantil no Brasil e no mundo?
São diversos fatores que atuam em conjunto para a queda no percentual de vacinação infantil no Brasil e no mundo na atualidade:
O perigo dos movimentos antivacina no Brasil e no mundo
Apesar da pandemia de Covid ter intensificado este quadro, o fortalecimento do movimento antivacina (antivaxxer) é um fenômeno antigo no mundo inteiro. No Brasil, a Revolta da Vacina, em 1904, aconteceu por conta de uma rebelião contra a vacinação obrigatória da varíola.
Normalmente, estes grupos costumam se concentrar nos efeitos colaterais da vacinação. Isso enquanto ignoram o papel comprovado cientificamente das vacinas na prevenção de surtos e diminuição das mortes.
Um dos precursores deste movimento na atualidade foi o médico inglês Andrew Wakefield. Ele publicou em 1998 um estudo que relacionava as vacinas de sarampo e rubéola com o autismo. Foi provado posteriormente que este estudo teve dados fraudados, e a pesquisa foi desmentida pela própria revista científica em que foi publicada. Além disso, o médico teve sua licença cassada no Reino Unido.
Como vimos anteriormente, a imunidade coletiva depende do percentual de pessoas vacinadas. Por conta disso, ao espalhar informações falsas, o movimento antivacina consegue prejudicar a população como um todo.
Vacinar é Preservar a Vida!
Aqui na Biotecno acreditamos na valorização da vida. Por isso, criamos a iniciativa “Vacinar é Preservar a Vida”, onde incentivamos na promoção da vacinação infantil.
Uma das nossas ações é o envio de materiais personalizados da Bia (conheça nossa mascote clicando aqui), junto com a compra de equipamentos Biotecno. Eles facilitam no diálogo com as crianças sobre este importante tema.
Além disso, estamos divulgando constantemente conteúdos sobre este assunto em nosso site, redes sociais, e-mail e demais canais de comunicação.
Conte conosco para combater a desinformação!